TEMPLO

Este assunto é muito doloroso, sendo que é algo que nós donos de animais pensamos e tentamos evitar a qualquer custo, no entanto, a partida de alguém que nos trouxe muita alegria é inevitável.Nascido no dia 01 de março de 1.998, ganhamos do nosso já saudoso amigo, Sérginho Cabeleireiro, com a força de nossa cunhada Maria de Lourdes, este lindo filhote basset. Ia se chamar Gold, mas virou DOUG, numa homenagem ao seu "pai" DOUGlas. Ficou conosco 4431 dias, portando 12 anos e meio, praticamente.
Infelizmente, no dia 26 de maio de 2.011, 5a. feira, 19 hs, meu melhor amigo também se foi,mesmo estando cercado de todos os cuidados para que ficasse bom de sua enfermidade.Foi tão bom para nós que preferiu partir do que ficar conosco, sofrendo, tetraplégico, ou que nos obrigasse a abreviar o seu sofrimento. Isto nos conforta também, porque seria impossível vê-lo chegar a este estado de vida vegetativa. Está agora descansando no terreno do Centro Social Lions Clube, lugar que ele tanto gostava, onde tanto brincou, onde tinha uma amiga, Duquesa, para brincar, que apesar da diferença de tamanho, sempre foram muito amigos, e um casal (Cleide e Davi) para zelar por ele,e a quem agradecemos tanto, pelas horas boas que proporcionou ao Doug, bem como na hora mais triste, e que é um lugar que também faz parte de nossas vidas, já que somos fundadores do LC Brodowski, em 09 de fevereiro de 1.977.

Ficou presente em nossas vidas por breves treze anos. Era com ele com quem eu brincava, passeava em Batatais (como gostava da Neguinha, principalmente, parecendo entender o problema dela e a alegrando, era lindo ver ele “conversar com ela), Ribeirão Preto, Campinas, Rifaina , sempre com a tolerância da Derlei e do Nori, (nadava e era o centro das atenções, pois não tinha medo daquele “mar” de água); na praia e tantos lugares, era com ele que eu caminhava nas ruas de Brodowski pela manhã, pela tarde, pela noite e até pela madrugada, era ele que me deixava morrendo de inveja ao vê-lo nadar tão bem, correr atrás de uma bola (como eu gostaria ainda de fazer isso), como gostava de brincar com os seus limões e laranjas, era ela que jantava conosco quase todas as noites, assistindo futebol, sempre com muita educação, nunca avançando o sinal, era ele o amigo de todos que o viam, amigos de todos os cães que encontrava nas caminhadas (nunca o vi brigar com outro cachorro e até gato ele gostava), como gostava de crianças, seu rabinho um constante “ventilador”, demonstrando alegria em todas as horas e com qualquer pessoa, passeando de carro e sempre apreciando a natureza,(e quando ia a Campinas, então, como gostava da chácara da Áurea e da Ana, fazendo uma verdadeira festa na piscina e no gramado (que saúde e vitalidade), na lagoa do Xangrilá, dando a volta completa na mesma (nadando) e fazendo a maior farra com as bóias de um pescador); pulando da ponte para nadar (e olha que era alto); Na Praia Grande, sendo a atração da praia, já que adorava pegar ondas, nadar. Eis que de repente, enturmou com um grupo de crianças que lá estavam, e saiu surfando, naturalmente, subindo na prancha das crianças, e depois foi uma festa. (vejam as fotos) era ele que queria brincar com todos que nos visitavam, a serviço ou em família,e como gostava de uma garrafa pet, estalando e tirando a tampinha; super educado e quando mudamos para a casa nova, obedeceu direitinho à Tarcilia e não fazia xixi e suas necessidades dentro de casa, sempre pedindo para ir para a rua e ai sim se aliviava, no foto, roubando o chinelo da Alexsandra e “conversando com ela”, pedindo para abrir a porta para entrar em casa, correndo atrás de uma româ, no páteo da Loja Maçônica Luz de Brodowski, enfim, são todos estes atos carinhosos que farão grande falta em minha vida e que ninguém poderá substituí-lo.
Outro passagem que jamais esqueceremos também, foi quando do falecimento da D. Elza, mãe da Tarcilia. Na seguinte seguinte, em uma noite, em nossa sala, assistindo TV, a Tarcilia dormiu deitada no sofá, eu no chão, com o Doug ao lado. De repente, a Tarcilia acordou e ainda com a lembrança da mãe, começou a chorar. Acordamos também, eu e o Doug.
Nisso, ele se levantou, foi para o nosso quintal, pegou a sua bolinha, voltou e subindo no sofá, empurrava a bolinha para a mão da Tarcilia, como querendo dizer: " brinca comigo que voce esquece a sua tristeza" ....
E há quem diga que um cão não tem sentimento, não tem coração !
Com tudo isto, foi ou nao foi um cachorro especia, muito especial ??
E olha a ninhada que ele produziu ......

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O nome dele era Doug, um cachorro muito amoroso e brincalhão que passou a fazer parte da família, a ser aquele filho que não tivemos.

Agora, converso comigo mesmo sobre tudo isso

Infelizmente chega um dia na vida de todos que nosso animal de estimação se vai e nos deixa aqui neste mundo desamparados, e o que fazer? Depressão? Revolta? Raiva da vida? Estas medidas não nos levam a nada, é preciso ter coragem para continuar a nossa vida sem a presença de alguém que foi tão importante para mim e para a Tarcília, e mesmo com o coração apertado, devemos apenas lembrar nos bons momentos que passamos juntos. É claro que adotar ou ter um animal de estimação logo nos primeiros momentos após sua ida será complicado.

 

Por isso, para amenizar esta dor é indicado que se espere um pouco para que possa aceitar um novo companheiro.

Nenhum outro animal será igual ao Doug, no entanto, você aprenderá novas coisas e aprenderá principalmente a amar seu novo companheiro como amou seu antigo animal de estimação. É complicado você chegar em casa e ver que ele não está mais presente para pular de alegria e lamber sua face para não ficar triste,como fez com a Tarcília quando da morte de sua mãe,coisa que não esqueceremos nunca, daquela demonstração de carinho, de sensibilidade, mas devemos superar esta fase, pois como uma grande amiga me disse: “Seu animal de estimação teve uma pequena fase na Terra apenas para lhe mostrar ou ensinar algo, por isso, tente lembrar qual a mensagem que ele lhe passou e lembre apenas dos bons momentos juntos”.

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Não desista de ter um novo animal de estimação, pois existem milhares de animais abandonados e maltratados que buscam um novo lar e família, lembre-se de que nenhum outro irá ocupar o lugar de seu Doug, pois o lugar dele com certeza está guardado em seu coração.

Logo nas primeiras semanas é complicado não pensar em seu animal de estimação, sobretudo dormir e comer, pois qualquer canto lembra, sobretudo, nos locais em que eram reservados para brincadeiras e tudo mais. É importante que ocupemos a cabeça com alguma atividade e tentemos não esquecê-lo, mas sim pensar em algo para amenizar esta dor, sendo que é apenas com o tempo que esta dor se tornará em uma saudade reconfortante.

Não se esqueça de que o cão é mais frágil que um ser humano, por isso, vive menos, e não importando a forma que o seu animal de estimação morreu, saiba que com certeza ele está em boas condições esperando você para reencontrá-lo.

 

Para quem não entende o amor pelos nossos animais de estimação, para quem os considera “bicho”, a nossa tolerância e o nosso sentimento de que não sabem o que é o amor animal.

 

Enfim, esta é a mensagem que digo para quem está passando por esta situação, assim como eu, é desgastante e dolorida, mas com certeza ainda conseguiremos vencer esta fase da vida, de alguma maneira. Amo muito meu cachorro Doug, verdadeira extensão do Douglas, e sempre vou amá-lo, não importa onde ele esteja!

 

A todos que deram a ele (e a nós) a sua amizade, alegria e companhia, deixamos os nossos agradecimentos. Às minhas irmãs, Áurea (Campinas), Derlei (Batatais e Rifaina) e Meire (Ribeirão Preto), às cunhadas Neguinha e Maria (Batatais), Nininha (Ribeirão Preto) que sempre nos recebiam e nunca se queixaram de levarmos o Doug (até pelo contrario¸ era sempre mais um da família), obrigado pela amizade e pelo sentido de família, não só pelo Doug, mas por sempre porem em pratica o que nossos pais (SIMPLESMENTE JOSÉ E ISAURA) nos legaram : FAMILIA NO SENTIDO MAIS AMPLO .

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Douglas e Tarcília

 


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